Patrícia de Melo Moreira é finalista do prémio Fotógrafo de Agência 2020 do The Guardian

A fotojornalista sediada em Lisboa, que trabalha para a Agência France-Presse, foi nomeada pela “extensiva cobertura da pandemia da covid-19 e dos incêndios” em Castelo Branco.

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Uma das fotografias na reportagem dos incêndios em Portugal entre Junho e Outubro de 2017 Patrícia Melo de Moreira

Patrícia de Melo Moreira está entre os 12 finalistas do prémio Fotógrafo de Agência 2020, atribuído pelo jornal britânico The Guardian. O vencedor é anunciado na próxima semana.

A fotojornalista portuguesa, que trabalha para a Agência France-Presse, está nomeada pela “extensiva cobertura da pandemia da covid-19 e dos incêndios” que ocorreram no Verão, no distrito de Castelo Branco.

Entre as cinco imagens escolhidas pelo The Guardian, representativas do trabalho de Patrícia de Melo Moreira, está uma fotografia da plateia, pontuada por pessoas com máscaras, do espectáculo “Deixem o pimba em paz”, em Junho, em Lisboa, que assinalou a reabertura das salas depois do primeiro confinamento no país, para conter a pandemia.

Entrou também na selecção o momento em que um homem com luvas amarelas entrega um cravo a uma moradora no bairro de Benfica, em Lisboa, que se empoleira na janela durante o aniversário da revolução de 25 de Abril de 1974, cujas celebrações foram também afectadas pelas medidas restritivas. Outra das imagens é de um incêndio em Julho, em Vale da Cuba, no distrito de Castelo Branco, com a fotografia, à noite, marcada pelo recorte das chamas no horizonte.

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A fotojornalista Patrícia de Melo Moreira DR

Patrícia de Melo Moreira, 37 anos, é fotojornalista da Agência France-Presse há dez anos. Foi a primeira mulher a vencer o prémio Estação Imagem, em 2018, com o trabalho “Verão Negro”, sobre os incêndios que fustigaram o país durante o verão de 2017. 

Em 2019, o fotógrafo brasileiro Felipe Dana venceu o prémio atribuído pela equipa de editores de fotografia do Guardian. A edição deste ano é visualmente marcada por máscaras, mas também pelas manifestações anti-racistas nos Estados Unidos da América, pela explosão do porto de Beirute, por protestos na Índia e pela morte de Diego Maradona. 

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