Só João Sousa vai faltar na Maia

Qualifying do torneio do Challenger Tour começa no sábado.

Foto
Nuno Borges é um dos destaques do torneio DR

Pedro Sousa, João Domingues, Frederico Silva, Gonçalo Oliveira, Nuno Borges e Gastão Elias vão, na próxima semana, formar a forte representação portuguesa no Maia Open, o segundo torneio do Challenger Tour a decorrer em solo nacional neste ano. Esta será uma boa oportunidade para os tenistas lusos terminarem a época com um bom resultado e aproximarem-se do ambicionado top 100, que dá entrada garantida nos quadros principais das provas do Grand Slam.

“Não sendo possível organizar o Millennium Estoril Open é um motivo de grande orgulho, num ano tão difícil, termos conseguido realizar parcerias com duas câmaras municipais para organizar dois eventos do ATP Challenger Tour, primeiro o Lisboa Belém Open e agora o Maia Open, que acabam por ser os dois torneios mais importantes a acontecer em Portugal em 2020”, disse Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis.

Dos sete melhores tenistas portugueses no ranking mundial, só falta o número um, João Sousa, cuja carreira tem sido vivida, exclusivamente, no ATP Tour – e que encerrou a época no final de Outubro. Dos restantes, destaque para Nuno Borges, o tenista que tem obtido em excelentes resultados no escalão inferior, o ITF World Tennis Tour, e que irá jogar em casa, aparecendo, por isso, no cartaz oficial.

“Sinto-me feliz e honrado por ser a imagem do Maia Open, que se joga no clube onde sempre treinei. Este é um torneio muito importante e está ainda mais forte do que no ano passado. Sinto-me seguro com as óptimas condições que nos são dadas pela organização”, afirmou o jogador nascido há 23 anos na Maia.

Desde o início do ano, Borges já subiu quase 300 lugares, graças aos excelentes resultados nos oito torneios que realizou, em especial nos do circuito ITF, nos quais conquistou três títulos e esteve em outras tantas finais. Esta será a quinta presença no Challenger Tour, no qual ainda lhe falta passar a fasquia da segunda eliminatória.

Borges (398.º) vai entrar no quadro principal graças a um wild-card, o mesmo acontecendo com Gonçalo Oliveira (285.º) e Gastão Elias (427.º). Pedro Sousa (113.º), João Domingues (176.º) e Frederico Silva (203.º) entram directamente no quadro final, sendo que o último está ainda a competir no challenger de São Paulo, onde vai discutir, esta sexta-feira, a passagem às meias-finais.

As ambições portuguesas vão ser ameaçadas por um grupo de excelentes jogadores, dos quais se destacam três top 100: o espanhol Pedro Martinez (85.º), o alemão Yannick Hanfmann (98.º) e o italiano Gianluca Mager (99.º).

A participação na prova está condicionada à apresentação de um teste negativo à covid-19 e à realização de mais testes durante a semana, estando garantida a presença no Complexo de Ténis da Maia de uma equipa médica em permanência. “Dada a pandemia, estas provas têm um conjunto de medidas de segurança impostas pela ATP que vão além das que a DGS impõe em Portugal”, realçou Vasco Costa.

O torneio, cujo qualifying começa no sábado, não terá público nas bancadas, uma situação que tem sido habitual nas competições internacionais de ténis.

Sugerir correcção
Comentar