União das Misericórdias Portuguesas pediu à DGS orientações sobre assembleias gerais

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, considera que videoconferência não é solução.

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Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas Nuno Ferreira Santos

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, afirma que já pediu, há três semanas, orientações à Direcção-Geral da Saúde (DGS) sobre a forma como se deverão realizar as assembleias gerais destas instituições, mas ainda não recebeu resposta. O responsável sublinha que estas reuniões têm de ser feitas até 30 de Novembro e salienta que são “muito importantes” para se poderem efectuar candidaturas a programas do Governo e a fundos comunitários, especialmente em ano de pandemia.

“A lei obriga a que, até 30 de Novembro, se façam estas assembleias gerais. E este ano são muito importantes para concorrermos aos programas do Governo e a fundos comunitários. Mandei um email à DGS a pedir orientações e nada. Videoconferência não é solução. Como é que se faz uma assembleia das misericórdias em sítios pequenos, nas comunidades mais pobres, por videoconferência?”, questiona Manuel Lemos.

O responsável explica que estas assembleias são abertas a todos os associados das misericórdias, que a maioria destes encontros terá entre 15 a 30 pessoas, mas que, este ano, devido à pandemia, não deverá aparecer muita gente: “A partir dos 30 ou 60 minutos, consoante os estatutos de cada misericórdia, podem reunir com qualquer número. Já sabemos que este ano virá muito pouca gente, naturalmente. São cerca de 400 assembleias gerais em 400 misericórdias do país. São normalmente espaços grandes, serão poucas presenças e o compromisso é que seja uma hora apenas e todas as pessoas com máscara”, refere, sublinhando, no entanto, que continuam à espera de orientações.

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