Otmar Issing, o primeiro economista chefe do BCE, considerado por muitos, nomeadamente por Paul de Grauwe, como o pai do euro, i.e., um dos principais arquitectos da moeda única, publicou a 3 de Novembro um artigo, no Project Syndicate, onde critica a Teoria Monetária Moderna (TMM) e a perspectiva de que os problemas actuais, nomeadamente o desemprego e a recessão económica causados pela pandemia covid-19, podem ser resolvidos pela impressão de mais moeda e pela monetização da dívida pública. Nesse artigo, Issing considera que o mito da TMM representa uma ameaça à independência dos bancos centrais e que a tese subjacente à TMM é banal.
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Otmar Issing, o primeiro economista chefe do BCE, considerado por muitos, nomeadamente por Paul de Grauwe, como o pai do euro, i.e., um dos principais arquitectos da moeda única, publicou a 3 de Novembro um artigo, no Project Syndicate, onde critica a Teoria Monetária Moderna (TMM) e a perspectiva de que os problemas actuais, nomeadamente o desemprego e a recessão económica causados pela pandemia covid-19, podem ser resolvidos pela impressão de mais moeda e pela monetização da dívida pública. Nesse artigo, Issing considera que o mito da TMM representa uma ameaça à independência dos bancos centrais e que a tese subjacente à TMM é banal.