Lições das eleições americanas para Portugal

Aquilo que as eleições demonstraram foi que os eleitores americanos não querem nem presidentes cavernícolas, nem um Partido Democrata nas mãos de um radicalismo de esquerda demasiado convencido da sua virtude e da sua superioridade moral. Joe Biden pode ser alternativa a ambos.

O facto de as eleições americanas terem sido bastante mais renhidas do que se estava à espera não retira qualquer mérito a Joe Biden – pelo contrário, valoriza ainda mais a sua vitória. Ao fim de três dias de incerteza, o velho Sleepy Joe, que para quase toda gente não passava de um candidato menor do Partido Democrata, foi subitamente erguido a candidato visionário em função dos resultados eleitorais. Ele ganhou onde sempre disse que iria ganhar (os três estados da antiga “blue wall”), e venceu precisamente porque fez o que sempre disse que teria de ser feito (um discurso moderado, apaziguador e de centro).

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O facto de as eleições americanas terem sido bastante mais renhidas do que se estava à espera não retira qualquer mérito a Joe Biden – pelo contrário, valoriza ainda mais a sua vitória. Ao fim de três dias de incerteza, o velho Sleepy Joe, que para quase toda gente não passava de um candidato menor do Partido Democrata, foi subitamente erguido a candidato visionário em função dos resultados eleitorais. Ele ganhou onde sempre disse que iria ganhar (os três estados da antiga “blue wall”), e venceu precisamente porque fez o que sempre disse que teria de ser feito (um discurso moderado, apaziguador e de centro).