Istambul

A arte de Saype é um local sem paredes (que agora uniu Europa e Ásia)

Beyond Walls numa plataforma no estuário denominado Corno de Ouro, em Istambul Murad Sezer/Reuters
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Beyond Walls numa plataforma no estuário denominado Corno de Ouro, em Istambul Murad Sezer/Reuters

Saype pintou uma corrente gigante de braços interligados em Istambul e "uniu" a cidade que se estende por dois continentes. O artista franco-suíço, conhecido por usar nas suas obras uma "mistura biodegradável de giz com carvão", pintou três frescos: na relva da Universidade Boğaziçi, no lado europeu, numa plataforma no Bósforo, que marca o limite entre os dois continentes, e o último no distrito de Beykoz, já no lado asiático.

As três obras ocupam 6300 metros quadrados. São a oitava fase do seu projecto Beyond Walls, em que se propõe a criar uma "corrente humana" à volta de "um mundo cada vez mais dividido". Em 2019, o artista urbano ligou a Europa a África, de Paris a Yamoussoukro, a capital da Costa do Marfim, e passou por Andorra, Genebra, Berlim e Turim. Para apresentar o projecto, Saype usou uma frase de Miguel Torga, no Diário: "O universal é o local sem paredes".

O artista franco-suíço quer criar uma "corrente humana" gigante à volta do mundo.
O artista franco-suíço quer criar uma "corrente humana" gigante à volta do mundo. Murad Sezer/Reuters
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Saype, à beira de uma das suas obras
Saype, à beira de uma das suas obras Murad Sezer/Reuters
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Um dos frescos na relva da Universidade Bogaziçi, no lado europeu
Um dos frescos na relva da Universidade Bogaziçi, no lado europeu Murad Sezer/Reuters
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O fresco no distrito de Beykoz, já no lado asiático
O fresco no distrito de Beykoz, já no lado asiático Murad Sezer/Reuters
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