Fotografia

Je suis prof”: milhares protestam contra decapitação de professor em França

Milhares sairam à rua em França para protestar contra a morte de Samuel Paty. 

Reuters
Fotogaleria
Reuters

Milhares de pessoas marcharam pelas ruas de cidades francesas, este domingo, 18 de Outubro, para defender a liberdade de expressão dos professores depois do assassinato de Samuel Paty. Na última sexta-feira, o professor de História e Geografia foi decapitado por um jovem muçulmano por mostrar caricaturas do profeta Maomé nas suas aulas.

Je suis prof”, “Je suis Charlie” e “Ensinar sim, sangrar não” foram as frases mais repetidas entre os cartazes das multidões que se reuniram nas ruas de Paris, Lille, Lyon e Marselha. A maioria dos manifestantes usava máscara para evitar a propagação do novo coronavírus.

O assassinato, que ocorreu num subúrbio de Paris, gerou indignação por toda a França, ao ecoar o massacre de 2015 na redacção do jornal satírico Charlie Hebdo. As caricaturas que Paty tinha mostrado aos alunos eram as mesmas que tinham sido utilizadas como justificação para o atentado contra o jornal francês.

O primeiro-ministro frances, Jean Castex, e o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, estiveram entre os manifestantes que se reuniram em Paris. “Vocês não nos assustam. Nós não temos medo. Vocês não nos vão dividir. Nós somos França!”, escreveu o primeiro-ministro, horas depois, no Twitter.

Um tributo nacional em homenagem a Samuel Paty está marcado para quarta-feira, 21 de Outubro.

Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters
Reuters