Ainda é preciso falar de cinema anti-racista. MICAR volta ao Porto este fim-de-semana
Festival de cinema organizado pela SOS Racismo trará sessões gratuitas e debates ao Teatro Rivoli entre esta sexta-feira e domingo. Programação (que foi pensada em escala pequena para acautelar pandemia) amplifica conversas sobre problemas que parecem particularmente urgentes em 2020, mas que “são já muito antigos”.
O cartaz da sétima edição da Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (MICAR), festival organizado pela organização SOS Racismo que ocupará o auditório Isabel Alves Costa do Teatro Municipal do Porto – Rivoli entre esta sexta-feira e domingo, não podia ser mais conciso (e auto-referencial) na sua mensagem. “Ainda é preciso fazer este cartaz”, conseguimos ler em letras garrafais, a vermelho e preto. De facto, o descontrolado batimento cardíaco de 2020, marcado por episódios de racismo e gritos de justiça social um pouco por todo o mundo, não tentará contrariar esta premissa. “Este ano tem sido de grande visibilidade de problemas que são já muito antigos. É impressionante como é que conseguimos chegar a este nível de suposto desenvolvimento civilizacional e ainda temos de lutar contra forças muito significativas de repressão e obscurantismo”, conta ao PÚBLICO Joana Cabral, activista da SOS Racismo e organizadora da MICAR.
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O cartaz da sétima edição da Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (MICAR), festival organizado pela organização SOS Racismo que ocupará o auditório Isabel Alves Costa do Teatro Municipal do Porto – Rivoli entre esta sexta-feira e domingo, não podia ser mais conciso (e auto-referencial) na sua mensagem. “Ainda é preciso fazer este cartaz”, conseguimos ler em letras garrafais, a vermelho e preto. De facto, o descontrolado batimento cardíaco de 2020, marcado por episódios de racismo e gritos de justiça social um pouco por todo o mundo, não tentará contrariar esta premissa. “Este ano tem sido de grande visibilidade de problemas que são já muito antigos. É impressionante como é que conseguimos chegar a este nível de suposto desenvolvimento civilizacional e ainda temos de lutar contra forças muito significativas de repressão e obscurantismo”, conta ao PÚBLICO Joana Cabral, activista da SOS Racismo e organizadora da MICAR.