PSD convicto de que o povo compreende “importância democrática” da mudança

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

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José Manuel Bolieiro é líder do PSD-Açores EDUARDO COSTA

O líder do PSD-Açores manifestou-se nesta segunda-feira convicto de que a população vai compreender a “importância democrática” da mudança, em alternativa a 24 anos de poder socialista, nas eleições legislativas regionais de 25 de Outubro.

José Manuel Bolieiro declarou que “o povo, apesar da dificuldade de esclarecimento cívico de proximidade, há-de compreender a importância democrática da mudança de políticas e da afirmação desta alternativa que o PSD é”.

O dirigente social-democrata falava aos jornalistas à saída do Tribunal de Ponta Delgada, onde entregou as listas de candidatos às eleições legislativas regionais de 25 de Outubro pelos círculos eleitorais de São Miguel e da Compensação.

O presidente do PSD-Açores afirmou que, “em 44 anos de democracia nos Açores, nunca umas eleições para a Assembleia Legislativa Regional foram tão difíceis como estas”, devido à pandemia da covid-19, o que torna a tarefa “ainda mais difícil para os partidos da oposição, visto que fica mais complicado o período para o esclarecimento cívico das populações e, desde logo, o contacto de proximidade”.

Em todo o mundo, disse, os partidos que estão no poder num cenário de pandemia “estão obviamente em vantagem”, mas o povo “sabe perfeitamente distinguir a diferença entre a governação resultante da gestão da saúde pública [e] a importância de, na nova década, apresentar-se um governo e uma alternativa como é o caso do PSD/Açores”.

O PSD, acrescentou, é uma “alternativa para a governação de futuro, com políticas competentes e reformistas”.

O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.

Vasco Cordeiro, líder do PS-Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.

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