Crianças com mais de 6 anos vão usar máscara nas escolas da Madeira

Decisão segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde, defende a Secretaria da Saúde e Protecção Civil.

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O uso de máscara no espaço público é obrigatório na Madeira desde 1 de Agosto LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O uso de máscara nas escolas da Madeira vai ser obrigatório para crianças com mais de 6 anos, indicou esta sexta-feira a Secretaria da Saúde e Protecção Civil, vincando que segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“A preparação do início do ano lectivo no mês de Setembro assenta numa estratégia baseada na articulação entre os profissionais da área da educação e da saúde”, refere a entidade em comunicado, sublinhando que “existe um plano de retoma das actividades lectivas segundo as orientações da saúde”.

O tema foi abordado numa reunião, por videoconferência, com dirigentes de saúde ao nível nacional, na qual o secretário da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, referiu também que a região pretende adquirir 56 mil vacinas no âmbito do Programa de Vacinação Contra a Gripe.

O governante sublinhou que o uso de máscara na região é obrigatório e irá contemplar também as crianças com mais de 6 anos.

Em relação à capacidade de testagem ao novo coronavírus, Pedro Ramos disse que o Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Central do Funchal Dr. Nélio Mendonça realiza, actualmente, cerca de 1800 testes por dia.

Segundo dados divulgados pelo Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), a Madeira registou esta sexta-feira quatro novos casos de covid-19 numa cadeia de transmissão local sinalizada no Funchal, contabilizando um total cumulativo de 158 casos confirmados de covid-19, já com 118 recuperados e 40 activos.

Com associação a dois casos positivos recentemente diagnosticados no contexto da operação de rastreio do Aeroporto da Madeira, “a investigação epidemiológica permitiu identificar, até ao momento, nove contactos - seis foram casos confirmados e três foram negativos”, refere o IASAÚDE no comunicado.

Todos os contactos permanecem em isolamento e a investigação epidemiológica continua em curso.

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