Não saia da linha, coma uma bolinha

Já ninguém se deixará impressionar pelo clássico “boliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha” ou pelo mais discreto “olha a bola-de-berlim!”. O consumidor exige uma comunicação mais sexy.

Foto
Regina Coelho

Aparentemente está escrito no grande livro da portugalidade que é obrigatório gostar de comer bolas-de-berlim na praia e que Verão digno desse nome não passa sem uma bola todos os dias. Os incumpridores são hereges ou loucos, patriotas de trazer por casa que não merecem os dois metros quadrados de areal em que estendem a toalha.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Aparentemente está escrito no grande livro da portugalidade que é obrigatório gostar de comer bolas-de-berlim na praia e que Verão digno desse nome não passa sem uma bola todos os dias. Os incumpridores são hereges ou loucos, patriotas de trazer por casa que não merecem os dois metros quadrados de areal em que estendem a toalha.