O impossível regresso

Uma impressionante estreia na longa-metragem para o actor Gonçalo Waddington, na qual o controlo formal clínico e entomológico acaba por afogar uma narrativa inteligentemente construída.

Fotogaleria

Duas palavras para definir a primeira longa de Gonçalo Waddington, actor, encenador, dramaturgo, argumentista. Primeira: impressionante — pela maturidade com que pega num tópico problemático e o vira do avesso, trabalhando-o por um ângulo inesperado, e pela precisão com que constrói pacientemente o seu filme, com um controlo formal absolutamente impecável. Segunda: laboratorial — pelo modo clínico, distante, seco, quase entomológico, como coloca as suas personagens num labirinto, quais cobaias experimentais, e fica ali a assistir com muita paciência ao que dali vai sair.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Duas palavras para definir a primeira longa de Gonçalo Waddington, actor, encenador, dramaturgo, argumentista. Primeira: impressionante — pela maturidade com que pega num tópico problemático e o vira do avesso, trabalhando-o por um ângulo inesperado, e pela precisão com que constrói pacientemente o seu filme, com um controlo formal absolutamente impecável. Segunda: laboratorial — pelo modo clínico, distante, seco, quase entomológico, como coloca as suas personagens num labirinto, quais cobaias experimentais, e fica ali a assistir com muita paciência ao que dali vai sair.