O impossível regresso

Uma impressionante estreia na longa-metragem para o actor Gonçalo Waddington, na qual o controlo formal clínico e entomológico acaba por afogar uma narrativa inteligentemente construída.

goncalo-waddington,cinema-portugues,critica,teatro,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria
Pelo meio desse cuidado narrativo e formal, Patrick tomba numa secura cortante e estéril
goncalo-waddington,cinema-portugues,critica,teatro,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria
goncalo-waddington,cinema-portugues,critica,teatro,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria

Duas palavras para definir a primeira longa de Gonçalo Waddington, actor, encenador, dramaturgo, argumentista. Primeira: impressionante — pela maturidade com que pega num tópico problemático e o vira do avesso, trabalhando-o por um ângulo inesperado, e pela precisão com que constrói pacientemente o seu filme, com um controlo formal absolutamente impecável. Segunda: laboratorial — pelo modo clínico, distante, seco, quase entomológico, como coloca as suas personagens num labirinto, quais cobaias experimentais, e fica ali a assistir com muita paciência ao que dali vai sair.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar