Uma carta para Amália

Amália personifica o antagonismo dos extremos da nossa alma, a existência na corda bamba, sem saber para que lado cair, se para o abismo, se para a felicidade, embora sempre tenha dito que nunca se sentiu feliz.

Lembro-me do momento exato, no dia 6 de Outubro de 1999, em que recebi a notícia da morte da Amália Rodrigues. Lembro-me a que horas me deram a notícia da sua morte, enquanto descia as escadas do colégio de mochila às costas em direção ao carro do meu pai, que me ia buscar, no final de mais um dia, e recordo-me, particularmente, da pessoa que me deu essa notícia: “A Amália morreu”.

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