O animal ferido segundo Oliver Laxe

Extraordinária miniatura sobre um homem que regressa à aldeia natal depois de expiar uma pena de prisão, O Que Arde chega finalmente às salas portuguesas. Oliver Laxe, cineasta do mundo que se reivindica galego, explica a sua busca da transcendência ancorada no concreto do real.

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Nuno Ferreira Santos

Comecemos por aqui: algum do melhor cinema do século XXI está a ser feito por cineastas do mundo com os pés bem assentes no solo onde nasceram (no terroircomo diriam os vinicultores). Exemplo: Oliver Laxe (Paris, 1982). Nasceu em França, de pais emigrantes galegos; estudou cinema em Barcelona; viveu durante uma década em Marrocos; filmou por todo o mundo. Mas assume-se como galego. 

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