Comissão da Transparência responde a Ferro que “não há conflitos de interesses” nos deputados apontados em denúncia

Todos os deputados apontados na carta de Paulo Morais e Henrique Neto mantêm as informações sobre as suas ligações profissionais; só André Ventura comunicou a 3 de Julho que passou a ser deputado em exclusividade, mas ainda não disse quando deixou a Finpartner e a Cofina.

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Nuno Ferreira Santos

A Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados considera que não há “situação de potencial conflito de interesses por parte de qualquer deputado” visado na carta que um grupo de cidadãos enviou a Ferro Rodrigues com denúncias sobre parlamentares do PS, PSD e Chega. Na resposta que remeteu ao presidente da Assembleia da República e que foi aprovada na reunião desta tarde com os votos a favor do PS, PSD, BE e CDS e contra do PAN (o PCP não estava presente), a comissão afirma que todas as situações de que fala a carta se encontram “devidamente registadas”, são objecto de escrutínio pelo Parlamento e que não são incompatíveis nem representam impedimento para “quem não exerce o mandato em regime de exclusividade”.

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A Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados considera que não há “situação de potencial conflito de interesses por parte de qualquer deputado” visado na carta que um grupo de cidadãos enviou a Ferro Rodrigues com denúncias sobre parlamentares do PS, PSD e Chega. Na resposta que remeteu ao presidente da Assembleia da República e que foi aprovada na reunião desta tarde com os votos a favor do PS, PSD, BE e CDS e contra do PAN (o PCP não estava presente), a comissão afirma que todas as situações de que fala a carta se encontram “devidamente registadas”, são objecto de escrutínio pelo Parlamento e que não são incompatíveis nem representam impedimento para “quem não exerce o mandato em regime de exclusividade”.