A saída forçada de Mexia e a governance do nosso descontentamento

Na última década, vimos desmoronar-se o BES e a PT. Agora, a principal empresa do índice PSI 20 está envolta num escândalo de corrupção. Onde andam os órgãos de supervisão e controlo das grandes empresas portuguesas?

A semana começou com a notícia de que António Mexia e João Manso Neto eram suspensos das funções executivas por decisão judicial. A saída forçada dos dois executivos da EDP e EDP Renováveis abriu um vazio de poder que levou a uma desvalorização imediata das ações da EDP na Euronext Lisboa. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários suspendeu a negociação das ações da EDP pouco depois do anúncio da decisão. Podia ser um detalhe, só que não é. São duas das escassas dezoito empresas que integram o índice bolsista PSI 20, e a primeira e terceira empresas com maior peso no cálculo do índice (12,71% para a EDP, 11,07% para a EDP Renováveis).

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