Proença-a-Nova alarga projecto de reconversão de áreas florestais à aldeia de Fórneas

Qualquer localidade do concelho de Proença-a-Nova pode beneficiar dos apoios definidos para o projecto.

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Adriano Miranda

A Câmara de Proença-a-Nova vai alargar o projecto de reconversão de áreas florestais em áreas agrícolas à aldeia de Fórneas, depois de a aldeia de Mó ter sido a primeira a aderir em 2019, foi anunciado esta sexta-feira.

“Esta medida inovadora de reconversão de áreas florestais em áreas agrícolas, lançada pelo município, será replicada numa segunda aldeia da União de Freguesias de Sobreira Formosa e Alvito da Beira (Fórneas)”, explica, em comunicado, este município do distrito de Castelo Branco.

Adianta ainda que os proprietários de terrenos na faixa dos cem metros em redor da aldeia de Fórneas “já deram entrada com o processo nos serviços municipais e os próximos passos passam pela georreferenciação dos terrenos, mobilização dos mesmos nos casos em que seja necessário e plantação de novas espécies, seguindo o aconselhamento do Centro Ciência Viva da Floresta e do Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento da Universidade de Évora”.

Qualquer localidade do concelho de Proença-a-Nova pode beneficiar dos apoios definidos para o projecto, sendo que para isso deve cumprir o estipulado em regulamento que está disponível para consulta no sítio da Internet da autarquia.

A Câmara de Proença-a-Nova sublinha ainda que os proprietários que integram o projecto de reconversão de áreas florestais em áreas agrícolas na aldeia da Mó já assinaram o contrato com o município, conforme está previsto no Regulamento de Apoio à Reconversão de Áreas Florestais em Áreas Agrícolas nas Faixas de Gestão de Combustível em redor dos Aglomerados Populacionais.

Esta aldeia foi a primeira no concelho a aderir a este programa, com todos os proprietários de terrenos na faixa dos cem metros em redor da localidade a realizarem plantações de espécies agrícolas que foram oferecidas pela autarquia e que terão de manter pelos próximos cinco anos.

“Sendo esta a primeira aldeia do concelho a aderir a este processo, é para o presidente da Câmara Municipal motivo de satisfação, mas, mais do que isso, é abrir a condição para no terreno se verificar aquela que deve ser uma medida a ser seguida no sentido de rentabilizar a propriedade, ao mesmo tempo que se promove a gestão eficaz e segura da área de protecção do aglomerado populacional”, afirma na nota o presidente do município de Proença-a-Nova, João Lobo.

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