Portugal comprou centenas de milhares de máscaras sem garantia de qualidade

ASAE apreendeu 627 mil máscaras FFP, que são usadas por profissionais de saúde na luta contra a covid-19, por não cumprirem requisitos de segurança. Pode ser a ponta do icebergue: hospitais, DGS, câmaras e outras entidades públicas compraram máscaras com documentos que aparentam ser certificados CE, mas não comprovam a qualidade.

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Miguel Feraso Cabral

A pandemia fez disparar a venda de máscaras em toda a Europa. A necessidade fez com que muitas instituições adquirissem máscaras falsas, com qualidade fraca ou não verificada — apesar de compradores e vendedores julgarem estar a vender produtos certificados. Empresas de certificação sem competência para avaliar estas máscaras emitiram documentos a “comprovar” a qualidade das mesmas.

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A pandemia fez disparar a venda de máscaras em toda a Europa. A necessidade fez com que muitas instituições adquirissem máscaras falsas, com qualidade fraca ou não verificada — apesar de compradores e vendedores julgarem estar a vender produtos certificados. Empresas de certificação sem competência para avaliar estas máscaras emitiram documentos a “comprovar” a qualidade das mesmas.