Ela dá à arquitectura paredes que dançam com a luz

Maria Ana Vasco Costa trabalha com a cerâmica aplicada à arquitectura, mas também em escultura, desenho e pintura. Os azulejos que cria reinventam uma tradição bem portuguesa.

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Maria Ana Vasco Costa frente a uma das suas intervenções, na fachada de um prédio na Rua Presidente Arriaga, projecto do atelier STC Arquitectos Rui Gaudêncio

Pousados sobre a mesa de trabalho no seu atelier com janelas voltadas para um jardim privado que é um daqueles privilégios raros nas casas lisboetas, os azulejos que Maria Ana Vasco Costa desenha parecem pequenas esculturas feitas para valerem por si só, para atraírem quem para elas olha sem precisarem de companhia. Uns cinzentos, outros verdes, uns azuis, outros cor de mel, mas todos vidrados, brilhantes, sedutores. Apetece mexer-lhes, sentir-lhes o peso, as arestas suaves, a superfície lisa e as pequenas imperfeições que os tornam perfeitos.

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