Covid-19: Governo estuda “espécie de semáforo” no acesso às praias

André Silva adiantou que existirá um apelo à disciplina dos portugueses, estando previsto uma indicação luminosa da lotação do espaço. “Haverá uma média calculada de dez metros quadrados por pessoa nas praias”, referiu ainda o porta-voz do PAN.

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Medidas para regresso às praias estão ainda a ser debatidas internamente na Direcção-Geral da Saúde Rui Gaudencio

O Governo quer permitir o acesso às praias sem medidas coercivas, mas com um apelo à disciplina dos portugueses, estando previsto uma indicação luminosa da lotação do espaço, disse esta quinta-feira o porta-voz do PAN.

André Silva transmitiu esta informação aos jornalistas no final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, antes de o Governo tomar decisões sobre a segunda fase de reabertura gradual das actividades e estabelecimentos encerrados devido à pandemia de covid-19.

“Vemos como muito positivo a nota que o Governo deu relativamente às praias. Não haverá uma lotação propriamente obrigatória, uma lotação máxima, não existirão medidas propriamente coercivas, mas sim, mais uma vez, um apelo, a que nós também nos associamos, a que continue a existir solidariedade e acima de tudo disciplina para poderem cumprir as regras de distanciamento também na praia”, declarou o porta-voz e deputado do PAN.

“É fundamental que possamos todos estar de férias, usufruir dos espaços públicos, nomeadamente da praia, retomar a actividade económica, mas com disciplina”, considerou.

André Silva adiantou que “haverá uma média calculada de dez metros quadrados por pessoa nas praias” e “uma espécie de semáforo ou uma indicação luminosa da lotação da praia”. “Numa primeira fase, e nós concordamos, o apelo é que de facto exista disciplina para que se possa garantir essa distância. Essas medidas estão ainda a ser debatidas internamente na Direcção-Geral da Saúde (DGS), não estão fechadas e, portanto, não há um prazo para o efeito”, acrescentou.

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