Teatros apostam tudo na rentrée de Setembro – e virão mudados

Oficialmente, podem reabrir as suas portas já no próximo dia 1 de Junho, mas várias das principais salas do país não vão fazê-lo tão cedo. O comportamento dos espectadores no pós-epidemia é apenas uma das inúmeras incógnitas. “Para que mundo vamos agora fazer espectáculos?”, interrogam-se os programadores.

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O Teatro Viriato, em Viseu, reinventou-se para continuar próximo do seu público, mesmo de portas fechadas ADRIANO MIRANDA

Em meados de Abril, quando a palavra desconfinamento ainda estava longe de entrar no português corrente, o Teatro Municipal do Porto (TMP) antecipou-se a eventuais cenários mais optimistas – como o plano oficial que agora está em cima da mesa e que prevê a reabertura de cinemas, teatros, auditórios e salas de espectáculos já a partir de 1 de Junho – e reprogramou-se para voltar a abrir as suas portas, sim, mas apenas em Setembro. “Se as condições sanitárias o permitirem”, frisa repetidamente Tiago Guedes, “temos a temporada preparada”. Sendo que, ressalva, “será uma temporada completamente atípica”, composta em boa parte (uns 50%, estima o director artístico) por espectáculos que não puderam acontecer neste primeiro semestre: nenhum ficou de fora, todos encontraram o seu lugar na agenda do TMP para 2020/21.

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