Governo abre a porta ao país mas ainda diz “fique em casa”

“Não terei vergonha em dar um passo atrás”, garantiu António Costa, vincando que cada passo em frente dependerá do anterior. Devagarinho, para chegar longe. E daqui a 15 dias, tudo pode mudar.

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António Costa insistiu que o plano apresentado pode mudar caso o comportamento da pandemia se altere LUSA/JOÃO RELVAS

Prolongar os apoios sociais e económicos excepcionais em vigor, cobrar coimas entre os 120 e os 350 euros para quem não usar máscaras nos transportes públicos e garantir que as empresas continuam em teletrabalho até Junho. Precisamente dois meses depois de ter sido diagnosticado o primeiro caso de covid-19 em Portugal, o Governo está preparado para substituir o estado de emergência pelo estado de calamidade. Mas a reabertura da economia não é sinónimo de alívio: nem do risco. Pelo contrário. “O risco mantém-se elevado e a pandemia mantém-se activa”, avisou o primeiro-ministro. E ainda que tenha sido apresentado um plano detalhado da estratégia de levantamento de algumas restrições impostas durante os últimos meses “feitas de pequenos passos”, António Costa disse que não é dar passos atrás, mas avisou que não hesitará “se for necessário”. “Não terei vergonha. Este é um percurso que temos de fazer em conjunto.”

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