Detidos sindicalistas turcos que desafiaram confinamento e fizeram manifestação de 1º de Maio

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A polícia turca deteve os sindicalistas que se juntaram para tentar formar uma manifestação do Dia do Trabalhador na Praça Taksim, apesar de uma proibição de sair à rua devido à luta contra a pandemia de covid-19. No entanto, estas manifestações costumam ser reprimidas todos os anos.

Arzu Cerkezoglu, o líder da Confederação de Sindicatos da Função Pública, que também foi detido, tinha anunciado que a manifestação pretendia assinalar o massacre do 1º de Maio de 1977, quando 43 pessoas que participavam nas comemorações do Dia do Trabalhador na Taksim foram mortas por atacantes desconhecidos, que dispararam do topo dos edifícios que rodeiam a praça. 

Pelo menos 15 pessoas foram detidas quando tentavam montar a manifestação desta sexta-feira, incluindo dirigentes de vários sindicatos e deputados da oposição.

O Governo turco decretou confinamento total para estes três dias, nas 30 províncias mais populosas da Turquia, incluindo Istambul, com o objectivo de limitar o risco de propagação da covid-19.

A Turquia registou mais de 120.000 casos e 3100 pelo novo coronavírus.

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