“Há empresas que deixaram de ser viáveis e o crédito não vai ajudar”

Sérgio Rebelo, professor da Kellogg School of Management, alerta que Portugal tem pouca capacidade orçamental. Ainda assim, considera que “há algum espaço de manobra desde que o BCE esteja disponível para comprar dívida portuguesa”.

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Abandonar a contenção e limitar pouco a actividade, apostando na chamada “imunidade de grupo”, não é a melhor opção nem mesmo no plano económico, já que, mesmo podendo trazer aumentos temporários no consumo, os efeitos económicos de longa duração serão negativos. Esta é um das conclusões de um estudo publicado recentemente por Sérgio Rebelo, economista português residente nos Estados Unidos há várias décadas, em conjunto com Martin S. Eichenbaum e Mathias Trabandt. No trabalho, os especialistas analisam, com base nos dados da gripe espanhola de 1918, os equilíbrios entre a protecção de vidas humanas através de medidas de contenção da actividade e o impacto na economia dessas medidas.

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