Combate à pandemia está a acentuar a crise global das democracias

Num mundo onde os regimes autoritários já estão em maioria, as medidas securitárias adoptadas vieram aprofundar o definhamento de direitos e liberdades, mesmo em regimes democráticos. A crise económica que se segue pode piorar a situação.

Foto
A suspensão do direito de manifestação é um dos primeiros sinais da degradação da democracia Nuno Ferreira Santos

Os investigadores estão preocupados com o futuro dos regimes democráticos depois das medidas securitárias e restritivas de direitos que quase todos os países do mundo têm adoptado para combater a pandemia de covid-19. E têm razões para isso. Afinal, esta situação excepcional acontece num momento em que o mundo conhecia já um avanço global dos regimes autoritários, de tal forma acentuado que 2019 terminou com uma péssima notícia: as autocracias destronaram as democracias e tornaram-se já os sistemas políticos dominantes na maior parte dos países e abrangendo a maior fatia da população mundial.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os investigadores estão preocupados com o futuro dos regimes democráticos depois das medidas securitárias e restritivas de direitos que quase todos os países do mundo têm adoptado para combater a pandemia de covid-19. E têm razões para isso. Afinal, esta situação excepcional acontece num momento em que o mundo conhecia já um avanço global dos regimes autoritários, de tal forma acentuado que 2019 terminou com uma péssima notícia: as autocracias destronaram as democracias e tornaram-se já os sistemas políticos dominantes na maior parte dos países e abrangendo a maior fatia da população mundial.