Lisboa

Do supermercado ao euromilhões. Vanderlei faz tudo para que os mais vulneráveis fiquem em casa

Uns não podem sair à rua, outros não querem ficar em casa. Num esforço para evitar o contacto dos grupos mais vulneráveis com o novo coronavírus, várias juntas de freguesia oferecem aos residentes os serviços necessários para eles ficarem em casa.

 

Vanderlei Badalotti trabalha há seis anos no serviço de Acção Social da Junta de Freguesia de Santo António. Habituado a lidar com pessoas em situações de carência, disponibilizou-se para ajudar a combater o novo coronavírus fazendo "o que for preciso". A junta fez horários rotativos com duas equipas que trocam de 15 em 15 dias, mas Vanderlei não quis rodar -  vai esticando o turno e vem todos os dias "enquanto puder".

Faz as compras para aqueles que estão identificados pelas autoridades de saúde como o grupo de maior risco nesta pandemia. Vai ao supermercado, à farmácia, à padaria.

Se lhe pedirem, também vai comprar tabaco e jogar no Euromilhões, uma pequena "excentricidade" que Vanderlei explica com um sorriso. "Eu não consigo associar a um serviço essencial. Se calhar as pessoas jogam sempre o mesmo número e têm medo que não jogando, saia".

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