Frederico Silva abre eliminatória de Portugal na Taça Davis

Na Lituânia, Portugal é favorito a vencer fora pela primeira vez na competição em sete anos.

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Portugal entra em acção na Taça Davis Reuters/HENRY ROMERO

Pela primeira vez, Frederico Silva vai competir na Taça Davis em encontros “a doer” e logo a abrir a eliminatória Grupo Mundial I que decorrerá nos próximos dois dias na Lituânia. O tenista de 24 anos já actuou em seis encontros na Taça Davis, mas sempre com o desfecho das eliminatórias decidido, só que o facto de ter competido unicamente em courts rápidos este ano, levou o capitão Rui Machado a escolhê-lo para os singulares do primeiro dia, juntamente com o número um português, João Sousa.

“Os nomeados são os dois jogadores que entendemos que estão em melhor momento para o dia de sexta-feira. O Frederico fez uma excelente semana de preparação e adaptação e, a par do João, é o que está mais habituado e adaptado ao piso rápido, porque tem feito o calendário, nos últimos meses, nesta superfície e isso dá-lhe algum conforto”, disse Rui Machado à agência Lusa.

Silva (190.º ATP) terá como adversário Laurynas Grigelis (497.º), o número um da Lituânia – que não irá apresentar o melhor tenista no ranking ATP, Ricardas Berankis (72.º). “Os treinos têm sido bons e sinto-me bem adaptado às condições de jogo. Nunca defrontei o Laurynas Grigelis, mas conheço-o e sei que o ranking dele não espelha o nível a que pode jogar. É um jogador perigoso e, jogando em casa, não tenho dúvidas que vá ser um adversário difícil”, adiantou Silva.

No segundo singular deste play-off do Grupo Mundial I, que tem como cenário a Siualiai Tennis Academy, João Sousa (65.º) defronta Julius Tverijonas (791.º). A selecção portuguesa integra ainda Pedro Sousa (110.º) – anunciado para jogar o par, no sábado, ao lado de João Sousa – e João Domingues (152.º), que poderão ser chamados aos singulares do segundo dia.

“O par vai ser disputado pela mesma dupla da última eliminatória, em que jogaram juntos, pela primeira vez, e fizeram um excelente encontro”, explicou Rui Machado, acrescentando que, para sábado, “nada está fechado e qualquer um dos jogadores pode jogar os singulares”.

Na Lituânia, a selecção portuguesa tem uma boa possibilidade de travar a série de maus resultados recentes. Portugal perdeu as derradeiras quatro eliminatórias que disputou em hardcourt coberto – série iniciada em 2015, quando venceu Marrocos, no Jamor – e as seis últimas que disputou fora do país, ou seja, desde 2013, quando venceu na Moldova.

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