Alcochete: o dia de Bruno de Carvalho, o último a ser ouvido em tribunal

Ex-presidente do Sporting será, por pedido expresso, o último a ser ouvido pelo colectivo de juízes.

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Bruno de Carvalho Daniel Rocha

O antigo presidente do Sporting Bruno de Carvalho é ouvido esta sexta-feira na condição de arguido no julgamento da invasão à academia do clube, em Alcochete, que decorre no tribunal de Monsanto, em Lisboa.

Bruno de Carvalho, que liderou o Sporting entre Março de 2013 e Junho de 2018, é um dos 44 arguidos do processo da invasão, ocorrida em 15 de Maio de 2018, e será, por pedido expresso, o último a ser ouvido pelo colectivo de juízes, presidido por Sílvia Pires.

O antigo líder dos “leões”, que após a primeira sessão do julgamento, em 18 de Novembro do ano passado, foi dispensado de marcar presença em tribunal depois de ter alegado não ter carro e ter uma ocupação profissional, vai ser ouvido durante a tarde.

Bruno de Carvalho será o 21.º e último arguido depor, depois de durante a manhã desta sexta-feira serem ouvidos Eduardo Nicodemes e Ricardo Neves.

O antigo presidente do Sporting, tal como o líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes, conhecido como Mustafá, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, responde, como autor moral, por 40 crimes de ameaça gravada, 19 crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por 38 crimes de sequestro (estes 97 crimes classificados como terrorismo, puníveis com pena de prisão de dois a 10 anos ou com as penas correspondentes a cada um dos crimes, agravadas em um terço nos seus limites mínimo e máximo, se estas forem iguais ou superiores).

Os restantes 41 arguidos são acusados da co-autoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

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