A melhor versão do Sporting está na Europa

“Leões” derrotam Basaksehir em Alvalade por 3-1 na primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Sporar estreou-se a marcar.

Vietto marcou o terceiro do Sporting
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Vietto marcou o terceiro do Sporting Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Os festejos turcos após o golo do Basaksehir Reuters/RAFAEL MARCHANTE
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Lance do jogo entre o Sporting e o Basaksehir LUSA/MIGUEL A. LOPES
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Lance do jogo entre o Sporting e o Basaksehir LUSA/MIGUEL A. LOPES
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Jorge Silas LUSA/MIGUEL A. LOPES
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Lance do jogo entre o Sporting e o Basaksehir LUSA/MIGUEL A. LOPES

A Liga Europa tem funcionado como um porto de abrigo para o Sporting numa época em que tudo lhe tem corrido mal nas provas internas. Bons resultados e, por vezes, boas exibições têm prolongado a vida europeia dos “leões”, que, nesta quinta-feira, marcaram uma posição forte no que diz respeito ao apuramento para os oitavos-de-final. Frente aos turcos do Basaksehir, a equipa de Jorge Silas exibiu-se a um nível alto e ganhou por 3-1 em Alvalade no jogo da primeira mão dos 16 avos-de-final.

O Sporting marcou golos (que é coisa que tem faltado) e podia ter marcado mais (o que é habitual). Mas também sofreu um (o que também costuma acontecer), e só por isso é que não irá estar totalmente tranquilo em Istambul daqui a uma semana para o jogo da segunda mão.

O golo sofrido já no último quarto de hora não apaga o bom jogo que o Sporting fez frente a um segundo classificado da Liga turca que pouco mais fez em Alvalade do que passear a sua colecção de cromos veteranos. E foi neste primeiro jogo europeu sem Bruno Fernandes que os “leões” se libertaram da sombra do seu antigo capitão. Muito disto foi “culpa” de Luciano Vietto, finalmente a jogar na sua posição natural, depois de muitos meses a jogar encostado à ala. E também foi culpa da chegada à equipa de Jovane Cabral, que dá velocidade e capacidade de remate a uma equipa com défice de ambas. E também ajuda ter um ponta-de-lança que sabe jogar de costas para a baliza.

Ainda não se podia falar de domínio total do jogo quando o Sporting chegou à vantagem logo aos 3’. Acuña marcou o canto e Sebastian Coates, depois de fugir à marcação de Demba Ba, encostou para o 1-0. Era o lançamento perfeito do jogo para os “leões” frente a um adversário turco que dava todo o espaço em todo o lado.

Seria exaustivo enumerar todas as oportunidades que o Sporting teve na primeira parte. Muitas delas só não deram em golo porque o guarda-redes Mert Gunok foi ganhando todos os duelos.

Mas o homem que guardava a baliza do Basaksehir nada conseguiu fazer para impedir o 2-0 aos 44’. Ristovski arrancou um cruzamento pela direita e Sporar, de primeira, finalmente festejou um golo com a camisola dos “leões”, naquele que foi o seu sexto golo na prova — o esloveno já tinha marcado cinco pelo Slovan Bratislava antes de chegar a Alvalade em Janeiro.

Marcar cedo na segunda parte também

A segunda parte começou quase da mesma maneira, com o Sporting a marcar cedo, aos 51’. A jogada começou em Jovane, passou por Bolasie e terminou em Vietto. O argentino salvou um passe deficiente do congolês, ganhou o duelo a Júnior Caiçara e, perante a saída de Gunok, simulou para um lado e rematou para o outro, dando uma expressão ao marcador mais adequada ao desequilíbrio de forças que estava a acontecer em Alvalade.

Com os três golos de vantagem, o Sporting desacelerou e permitiu algumas aproximações turcas à baliza de Maximiano. Numa delas, o jovem guardião defendeu para canto um remate perigoso de Visca, noutra, Neto cortou um cruzamento perigoso de Demba Ba que tinha Crivelli como destinatário.

O golo do Basaksehir acabaria por acontecer aos 77’, um penálti convertido por Visca após uma falta “soft” de Neto sobre Ba. Não beliscou a superioridade “leonina” no jogo, mas comeu um bocadinho da tranquilidade na eliminatória.

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