Fazer justiça sem destruir o amor pelas coisas

Aberto o passado, o presente pode ser aclarado e rectificado. Se não é possível emendar as suas violências e injustiças, garanta-se que as suas vítimas não serão esquecidas, procurando fazer justiça aos que estão vivos.

Temor e esperança. Eram estes os sentimentos que, em 1855, pouco antes de morrer, o poeta Heinrich exprimia, num artigo, sobre a vitória do comunismo. Judeu, alemão, amigo de Karl Marx, aguardava a chegada de uma sociedade sem marginalizados e oprimidos. Só um receio maculava o sonho. O de que “os negros iconoclastas” não poupassem a poesia e a arte que tanto prezara e cultivara. Receio pueril.

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