“Acreditamos que este vai ser o ano de entrada de João Sousa no top 30”

Número um português vai defrontar na terça-feira Federico Delbonis, na primeira ronda do Open da Austrália.

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Reuters/CARL RECINE

Apesar das dificuldades sentidas por João Sousa para iniciar a época nas melhores condições, Frederico Marques está convicto de que 2020 poderá ser o ano em que o vimaranense volta a aproximar-se do seu melhor ranking de sempre, o 28.º lugar que ocupou em 2016. Mas o objectivo imediato é outro: recuperar da lesão para a estreia no Open da Austrália, marcada para amanhã. “Estamos com vontade de competir, com ambição e acreditamos que este vai ser o ano de entrada no top 30”, frisou o treinador.

Sousa encerrou a época passada em Outubro, devido a uma fissura no osso sesamoide no pé esquerdo que já sentia desde Junho. Após o Natal, já praticamente sem dores, o número um português começou a treinar-se sem limitações. Um dia antes de viajar para Auckland, porém, Sousa sofreu uma entorse no pé direito, “uma lesão que demora quatro a seis semanas a passar na totalidade.”

É nesta fase de procura da recuperação total que Sousa, actual 58.º no ranking, vai defrontar Federico Delbonis (73.º). “O João está a melhorar de dia para dia e vamos ver como é que chegamos a terça-feira. Temos trabalhado bem dentro das limitações, mas, ontem [anteontem] e hoje [ontem], já treinámos com a máxima intensidade”, revelou Marques.

O esquerdino Delbonis é um adversário bem conhecido de Sousa, pois já se defrontaram em seis ocasiões, com três vitórias para cada lado. Esta será a primeira vez que se encontram no Grand Slam e o único embate fora da terra batida, em Indian Wells, sorriu ao argentino. “O Delbonis serve bem, tem uma direita muito potente. Gosta de pontos compridos e de construir desde o fundo do campo. Mas o João tem as suas armas e, se o físico e as lesões nos permitirem, estaremos competitivos”, resumiu Frederico Marques.

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