Rúben Amorim: “Sp. Braga tem qualidade para dividir o jogo no Dragão”

Técnico dos minhotos sublinha a importância de a equipa manter a sua forma de jogar diante do FC Porto.

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LUSA/HUGO DELGADO

 Rúben Amorim não tem dúvidas de que o Sporting de Braga tem “qualidade suficiente para dividir o jogo” com o FC Porto no Dragão, na sexta-feira, na 17.ª jornada da Liga. O técnico dos minhotos não só acredita num bom resultado, como tem como prioridade assegurar-se de que a equipa não abdica dos princípios que tem vindo a trabalhar desde que assumiu o cargo.

“Temos que ser iguais a nós próprios, não podemos mudar a nossa maneira de jogar, isso traz problemas. Temos que estar muito concentrados, porque o FC Porto é forte em todos os aspectos do jogo, no futebol continuado, nas transições, nas bolas paradas ofensivas e defensivas, mas não nos vamos desviar da nossa ideia, que é de iniciativa, que quer causar perigo e dominar o adversário”, disse o técnico, na antevisão da partida.

Rúben Amorim mostrou confiança num bom encontro da sua equipa no Estádio do Dragão. “Se há coisa que estes jogadores já provaram é que, em jogos difíceis, conseguem surpreender. Acreditamos num bom resultado, todos conhecemos a equipa do FC Porto, mas temos as nossas armas e qualidade suficiente para causar perigo e dividir o jogo”, acrescentou.

“Se estivermos em modo sobrevivência, a tentar sacar um ponto, não vamos crescer, por isso, eu prefiro arriscar, manter a dinâmica. O FC Porto pode não nos deixar, mas isso será o FC Porto a fazer, não o vamos fazer por iniciativa própria”, afirmou, reconhecendo que os jogadores dos “azuis e brancos” “conseguem ser perigosos em todos os momentos, têm soluções para tudo”.

O treinador do Sp. Braga considera que o sistema que implementou, “um 3x4x3 a atacar, mas que pode ser um 5x4x1 a defender, é um sistema normal, embora não seja muito utilizado em Portugal”. “O problema de implementar a filosofia é segui-la até ao fim mesmo que corra mal e eles mostraram que, mesmo com assobios e resultado contra [diante do Tondela], mantiveram a forma de jogar, isso é o mais importante. Mas, se em duas semanas, estivesse tudo bem, seria o melhor treinador do mundo e estou muito longe de o ser”.

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