O francês Stéphane Peterhansel (Mini), navegado por Paulo Fiúza, venceu nesta quinta-feira uma etapa do Rali Dakar de todo-o-terreno pela quarta vez este ano e aproximou-se um pouco mais da liderança do espanhol Carlos Sainz (Mini).

Peterhansel cumpriu os 379 quilómetros da especial cronometrada da nona entre Shubaytah e Haradh, 11.ª de 12 etapas, em 4h14m11s, vencendo com uma vantagem de 10 segundos sobre o qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota).

Carlos Sainz foi o terceiro, cedendo 8m03s pelo facto de ter de abrir a pista.

Com estes resultados, Sainz mantém a liderança, agora com 10m17s de vantagem sobre Al-Attiyah, que mantém o segundo lugar por apenas seis segundos sobre Peterhansel e Fiúza.

Honda a um dia de roubar o ceptro à KTM

Nas motos, o norte-americano Ricky Brabec e a Honda estão a um dia de fazer história, apesar de nesta quinta-feira terem perdido metade da vantagem que tinham para o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna) na nona etapa.

O piloto chileno foi o mais rápido a cumprir os 379 quilómetros da especial cronometrada entre Shubaytah e Haradh, demorando 4h09m22s. O austríaco Mathias Walkner (KTM) foi segundo, a nove segundos, e Luciano Benavides (KTM) terceiro, a 2m48s.

António Maio (Yamaha), no 20.º lugar, foi o melhor português.

Na geral, a vantagem de Ricky Brabec (Honda) ficou reduzida a metade, pois o norte-americano jogou à defesa, terminando apenas na décima posição da etapa. Ainda assim tem uma vantagem de 13m56s sobre Quintanilla na frente da classificação geral, com o australiano Toby Price (KTM) em terceiro, a 22m34s. António Maio é 27.º.

A 42.ª edição do Rali Dakar termina na sexta-feira, com a última especial a ligar Haradh a Qiddiya, com 447 quilómetros, 374 deles cronometrados.