Siza e Souto de Moura ou os anjos e as janelas da arquitectura

O britânico Kenneth Frampton e o italiano Francesco Dal Co dialogaram sobre as obras dos arquitectos portugueses a pretexto das suas exposições simultâneas em Serralves e na Casa da Arquitectura.

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Álvaro Siza com Kenneth Frampton em Serralves Paulo Pimenta
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Kenneth Frampton com Nuno Grande em Serralves,Kenneth Frampton com Nuno Grande em Serralves Paulo Pimenta,Paulo Pimenta
Arvo Pärt
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Kenneth Frampton Paulo Pimenta
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Carles Muro, Kenneth Frampton, Eduardo Souto de Moura e Nuno Grande em Serralves Paulo Pimenta

Não é invulgar vermos Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura juntos em palcos públicos. Ambos trabalham no mesmo edifício no Porto, junto ao rio Douro; nas duas últimas décadas têm partilhado projectos em diferentes países, como o que ainda está em curso no Metro de Nápoles; surgem várias vezes em debates e encontros… Mas a situação vivida este fim-de-semana teve algo de novidade: os dois arquitectos cruzaram-se entre o Museu de Serralves e a Casa da Arquitectura (CA), falando cada um deles sobre a obra e a relação com o outro. Que isso tenha acontecido, pela primeira vez, entre o palco da fundação portuense e a novel instituição de Matosinhos não deixou de ser algo inesperado, tendo em conta uma certa luta surda de bastidores que nos últimos tempos se tem verificado na disputa pelos arquivos dos arquitectos portugueses entre estas e outras instituições do país.

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