Mais 20 anos de estagnação para 2020

Nos dias que correm, há tanta esperança em Portugal como petróleo. Aquilo que se avizinha são mais duas décadas de estagnação, porque o povo português convenceu-se de que dói menos estar quieto do que arriscar a mudança.

O Presidente da República concluiu a sua mensagem de Ano Novo com a frase: “Nós, portugueses, nunca, mas nunca, desistimos de Portugal.” Se entendermos o verbo “desistir” no sentido de deixar de gostar do país, de nos desinteressarmos do que por cá se passa, renunciar à gastronomia alentejana ou virar as costas ao clube de futebol favorito, então somos obrigados a concordar com Marcelo. De facto, nós nunca desistimos de Portugal. Gostamos da nossa terrinha; o clima é bestial; o cozido à portuguesa uma maravilha; e a bola, não sendo grande coisa, é o melhor desbloqueador de conversas do país.

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O Presidente da República concluiu a sua mensagem de Ano Novo com a frase: “Nós, portugueses, nunca, mas nunca, desistimos de Portugal.” Se entendermos o verbo “desistir” no sentido de deixar de gostar do país, de nos desinteressarmos do que por cá se passa, renunciar à gastronomia alentejana ou virar as costas ao clube de futebol favorito, então somos obrigados a concordar com Marcelo. De facto, nós nunca desistimos de Portugal. Gostamos da nossa terrinha; o clima é bestial; o cozido à portuguesa uma maravilha; e a bola, não sendo grande coisa, é o melhor desbloqueador de conversas do país.