A memória trágica de um naufrágio em Espinho que cabe na palma da mão

José Cardoso tornou-se artesão há pouco mais de 25 anos, quando construiu uma réplica do Santa Catarina, um barco de arte xávega que naufragou na praia de Espinho, tirando a vida a cinco pescadores. No próprio dia, começou a construí-la. A partir daí, construiu “centenas” de outros barcos, mas este nunca o vai vender.

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Adriano Miranda
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Há pouco mais de 25 anos, o que, para José Cardoso, parecia um dia como os outros acabou por se tornar num ponto de viragem e de definição do que passaria a ser a sua identidade no futuro. Estávamos em 1994, dia 29 de Abril, e como era habitual, ao início da tarde, regressava ele a casa, mesmo em frente à praia de Espinho, da venda de peixe porta a porta. O dia já ia longo – tinha acordado ainda de madrugada – quando, da rua onde ainda vive, no Bairro Piscatório, no enfiamento da praia, avistou um tumulto. Foi espreitar para perceber a origem do rebuliço. Ao chegar mais perto, viu que algo de muito errado se passava.

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