Quando António Costa quebrou “o Muro de Berlim”

A 10 de Novembro de 2015, António Costa assina com Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e Heloísa Apolónia os acordos parlamentares que lhe garantiram quatro anos como primeiro-ministro e inovaram a geometria de alianças partidárias em Portugal. Tudo porque o maior opositor a esta solução de governo, Cavaco Silva, o exigiu.

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A geringonça José Alves

À porta fechada, sem jornalistas na sala, a 10 de Novembro de 2015, o líder do PS, António Costa, assina em separado acordos de colaboração parlamentar com a coordenadora do BE, Catarina Martins, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e a dirigente do PEV, Heloísa Apolónia. Com essas cerimónias assegurava o apoio parlamentar destes partidos ao seu Governo e inovava a geometria das alianças e coligações partidárias em Portugal, ao conseguir romper com o tradicional “arco da governação” e fazer aquilo que, em 19 de Abril de 2017, num almoço de aniversário do PS, veio a caracterizar como o “derrubar” do “último resquício do Muro de Berlim” na democracia portuguesa. 

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À porta fechada, sem jornalistas na sala, a 10 de Novembro de 2015, o líder do PS, António Costa, assina em separado acordos de colaboração parlamentar com a coordenadora do BE, Catarina Martins, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e a dirigente do PEV, Heloísa Apolónia. Com essas cerimónias assegurava o apoio parlamentar destes partidos ao seu Governo e inovava a geometria das alianças e coligações partidárias em Portugal, ao conseguir romper com o tradicional “arco da governação” e fazer aquilo que, em 19 de Abril de 2017, num almoço de aniversário do PS, veio a caracterizar como o “derrubar” do “último resquício do Muro de Berlim” na democracia portuguesa.