Na Europa, nada voltou a ser como antes

Na noite de 27 para 28 de Fevereiro de 2014, homens armados e soldados russos sem qualquer insígnia tomaram de assalto os edifícios do Parlamento e do Governo da Crimeia, parte integrante do território ucraniano. Foi o primeiro dia de um longo conflito provocado pela agressão da Rússia à Ucrânia, ainda hoje à procura de resolução. A Europa nunca mais foi a mesma.

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Crimeia-Rússia, diz a placa Reuters

No dia 17 de Julho de 2014, o voo MH17 da Malasya Airlines levantou voo de Amesterdão com destino a Kuala Lumpur. A maioria dos passageiros tinha nacionalidade holandesa e europeia. Cerca de uma hora depois, quando sobrevoava a região do Donetsk já à altitude e à velocidade de cruzeiro, o avião foi abatido por um míssil disparado por uma arma russa. Ninguém sobreviveu. O acontecimento provocou ondas de choque em Berlim e em Washington. Deixava de ser possível desvalorizar as consequências enormes da agressão à Ucrânia, ordenada por Vladimir Putin e desencadeada nos últimos dias de Fevereiro com a ocupação da Crimeia. Poucos dias depois, forças russas entravam nas regiões do Leste e do Sul do país, que ganhou a sua independência com a implosão da União Soviética, em 1991.

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