Liverpool marca duelo com Jesus na final do Mundial de Clubes

Os “reds” vão defrontar o Flamengo no próximo sábado (17h30), na final da competição.

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Salah e Pizarro em acção em Doha LUSA/ALI HAIDER

Foi difícil, mas a final esperada por todos vai mesmo acontecer. Flamengo e Liverpool vão disputar, no próximo sábado, a final do Mundial de Clubes, depois de os ingleses terem eliminado o Monterrey, do México, por 2-1, nesta terça-feira.

Em Doha, o jogo teve domínio claro do Liverpool, em matéria de iniciativa ofensiva, mas nem tanto a nível de remates, dado que os mexicanos foram tão ou mais perigosos do que os ingleses na hora de rematar à baliza.

A equipa inglesa, desfalcada – sem Mané, Firmino, Van Dijk, Wijnaldum, Fabinho e Alexander-Arnold no “onze” –, acabou por marcar e sofrer por via dos “remendos”: bons substitutos a nível ofensivo, não tão bons a nível defensivo.

Aos 12’, Salah recebeu de costas para a baliza, como teria feito Firmino, e isolou Keita, que finalizou isolado, num movimento que tão bem teria feito Wijnaldum.

Depois de sofrer o empate aos 14’, num lance confuso na área e que terminou com finalização do ex-Benfica Funes Mori, o Liverpool começou a sofrer pelo facto de ter uma defesa que nunca tinha jogado junta (inclusivamente com Henderson adaptado a central), mais a passividade de Lallana comparativamente com o agressivo Fabinho.

O perigo de Monterrey

O Monterrey somou três lances perigosos (27’, 33’ e 37’) em jogadas que evidenciaram a falta de rotinas dos ingleses a montar a armadilha do fora-de-jogo. Pabón surgiu nas costas da defesa dos “reds” e criou perigo em dois lances salvos por Allison.

Keita ainda esteve perto do golo, noutro movimento semelhante ao que costuma fazer Wijnaldum, mas o jogo foi a zeros para o intervalo, depois de um Liverpool dominador, mas pouco perigoso, e de um Monterrey cauteloso, mas incisivo quando pôde.

A segunda parte, mais mexida, foi um autêntico “vendaval” ofensivo de ambas as equipas. O Monterrey manteve a postura mais expectante, dando a iniciativa ao Liverpool, mas soube sair com critério e criar perigo, com destaque para lances aos 50’, por Pabón, e aos 67’, por Funes Mori.

Firmino evita prolongamento

Do lado contrário, o Liverpool foi permanentemente mais ofensivo e, com as entradas de Mané, Alexander-Arnold e Firmino, começou a criar com mais qualidade e ter mais soluções para penetrar na defesa quase sempre bem posicionada dos mexicanos.

Keita falhou aos 58’ e Origi aos 62’ e 74’, mas Firmino não falhou aos 90+1’, num lance que dará pesadelos ao guarda-redes do Monterrey, que viu a bola passar-lhe por entre as pernas.

O Monterrey até pareceu merecer, no mínimo, o direito de ir a prolongamento, mas a eficácia de Firmino penalizou o desperdício mexicano durante a partida.

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