Benfica ainda deixou o Sp. Braga sonhar, mas só um bocadinho

Um início de segunda parte dominador foi fundamental para os “encarnados” consumarem a reviravolta e afastar os “arsenalistas” dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Vinícius
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Vinícius LUSA/TIAGO PETINGA
Sá Pinto
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Sá Pinto LUSA/MÁRIO CRUZ
Momento do jogo entre o Benfica e o Sp. Braga
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Momento do jogo entre o Benfica e o Sp. Braga LUSA/TIANGO PETINGA
Jogadores bracarenses festejam o seu golo na Luz
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Jogadores bracarenses festejam o seu golo na Luz LUSA/TIAGO PETINGA
Vinícius tenta chegar à bola
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Vinícius tenta chegar à bola LUSA/TIAGO PETINGA
Vinícius festeja o seu golo
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Vinícius festeja o seu golo LUSA/TIAGO PETINGA

Era, à partida, a eliminatória mais equilibrada dos oitavos-de-final da Taça de Portugal e, por enquanto, confirmou-se. Nesta quarta-feira, no Estádio da Luz, Benfica e Sporting de Braga ofereceram um bom jogo de futebol, intenso, bem jogado, competitivo e com várias oportunidades de golo junto de ambas as balizas. Mas, no final, impôs-se a equipa da casa, a que está em melhor momento de forma e que esteve durante mais tempo “por cima” do jogo. Pizzi e Vinícius, como tem sido hábito nos últimos tempos, marcaram os golos benfiquistas que permitiram a reviravolta no marcador, depois do autogolo de Ferro.

Bruno Lage, praticamente não mexeu no último “onze”, num claro sinal de que encarava com toda a seriedade esta eliminatória (apenas trocou Vlachodimos por Zlobin, na baliza). E os minutos iniciais da partida mostraram que o treinador “encarnado” tinha razão para essas cautelas.

O Sp. Braga apresentou-se na Luz a pressionar logo na primeira fase de construção do jogo benfiquista e condicionou bastante a saída para o ataque dos homens da casa. Por causa desta pressão, conquistava várias bolas na zona intermediária, conseguindo, dessa forma, aproximar-se rapidamente e com perigo da baliza adversária. Por isso, não surpreendeu que, perto do primeiro quarto de hora de jogo, os “arsenalistas” tivessem chegado ao golo, numa infelicidade de Ferro que, depois de Fransérgio ter falhado por centímetros a cabeçada, acabou por desviar a bola para a sua própria baliza.

Bola ao poste

Só que o Sp. Braga não teve muito tempo para sonhar pois, apenas quatro minutos depois, Pizzi, assistido por Vinícius e numa bela jogada individual à entrada da área bracarense, rematou sem hipóteses para Tiago Sá, repondo a igualdade inicial.

O Benfica começou então, e aos poucos, a libertar-se da pressão bracarense. Pizzi foi tendo mais espaço para manobrar e os benfiquistas passaram a ter o domínio claro do jogo, só contrariado quando as iniciativas de Trincão faziam soar os alarmes na defesa da casa.

Um remate de Chiquinho ao poste esquerdo da baliza do Sp. Braga, a cinco minutos do intervalo, foi o expoente máximo dessa superioridade e maior domínio do Benfica nesta fase do jogo, que se prolongou e intensificou nos minutos iniciais do segundo tempo.

O Benfica entrou a “todo o gás” nos segundos 45 minutos foi nesse período que “amassou” o Sp. Braga, que não mostrou ter capacidade de resposta. Dez minutos depois do descanso, Pizzi ofereceu a Vinícius a oportunidade de marcar. Mas o que o avançado desperdiçou nessa ocasião, não falharia sete minutos depois, embora com a colaboração do guarda-redes bracarense que deixou passar a bola por baixo do seu corpo.

Em vantagem no marcador, o Benfica passou a tentar controlar mais o jogo e, com maior ou menor dificuldade conseguiu-o. O Sp. Braga rondou a baliza de Zlobin, mas foi no extremo oposto que os lances mais perigosos surgiram, embora o resultado não se tivesse alterado novamente.

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