As outras contas de que depende a aprovação do Orçamento

Actual composição do Parlamento abre um leque vasto de hipóteses de aprovação da proposta do Governo. Mas o algoritmo fundamental é sempre a vontade política

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A distribuição de mandatos ditada pelas legislativas de Outubro, e muito particularmente o recuo da direita e do centro-direita, a par do reforço do PAN e da entrada do Livre no Parlamento, abriu ao Governo do PS um vasto leque de possibilidades para aprovação do primeiro Orçamento desta legislatura. São muitos e variados os cenários em que pode ocorrer a aprovação da proposta do executivo, na votação na generalidade a 10 de Janeiro e na votação final global marcada para 7 de Fevereiro de 2020. Mesmo que, no fim de contas, a geometria variável das maiorias parlamentares se reduza a um algoritmo de apenas duas palavras: vontade política.

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A distribuição de mandatos ditada pelas legislativas de Outubro, e muito particularmente o recuo da direita e do centro-direita, a par do reforço do PAN e da entrada do Livre no Parlamento, abriu ao Governo do PS um vasto leque de possibilidades para aprovação do primeiro Orçamento desta legislatura. São muitos e variados os cenários em que pode ocorrer a aprovação da proposta do executivo, na votação na generalidade a 10 de Janeiro e na votação final global marcada para 7 de Fevereiro de 2020. Mesmo que, no fim de contas, a geometria variável das maiorias parlamentares se reduza a um algoritmo de apenas duas palavras: vontade política.