PJ do Norte disparou para fazer “parar” grupo criminoso

O grupo é suspeito de homicídio na forma tentada, roubos em lojas, viaturas, postos de abastecimento de combustíveis e ainda de incêndio.

Foto
Fábio Augusto/Arquivo

Dois homens foram detidos após perseguição policial por estarem “fortemente indiciados” por roubo qualificado, dano e posse de armas proibidas, anunciou esta sexta-feira a Polícia Judiciária (PJ), acreditando ter desmantelado um “grupo criminoso”.

Em comunicado, a Directoria do Norte da PJ descreve que, durante a madrugada desta sexta-feira, na operação policial organizada para deter estes dois suspeitos, “houve necessidade de disparar para os [fazer] parar, tanto mais que eram portadores de duas armas de fogo que tentaram usar contra os elementos desta polícia”.

A PJ diz ter desmantelado “um grupo criminoso” suspeito de, no último mês, “ter cometido cerca de 30 crimes de roubo em estabelecimento, de viatura, posto de abastecimento de combustíveis e ainda de incêndio, dano e homicídio na forma tentada”.

“Apenas numa noite (de 14 para 15 de Novembro) o grupo cometeu 14 crimes usando armas de fogo com as quais dispararam indiscriminadamente contra as vítimas”, descreve a PJ, referindo que os dois homens têm “vastos antecedentes criminais”.

Hoje, “aquando da abordagem policial para efectuar as detenções os suspeitos reagiram com violência, não acatando as ordens e investindo contra as viaturas policiais”, descreve a PJ.

Após a perseguição em Vila Nova de Gaia, os homens foram levados ao hospital devido “às lesões que sofreram aquando da detenção”.

De acordo com a PJ, um primeiro elemento do grupo foi detido na “madrugada de 16 para 17” deste mês, após terem praticado “mais três crimes”. Esse primeiro detido ficou a aguardar o desfecho do processo em prisão preventiva, acrescentou a PJ. Com estas três detenções, a PJ “desmantelou um grupo criminoso que há cerca de um mês vinha cometendo crimes violentos contra a propriedade e contra as pessoas com utilização de armas de fogo”.

Sugerir correcção
Comentar