Batalha cria abrigos para controlar colónias de gatos

São dois os novos abrigos criados para acolher os cerca de 30 gatos abandonados na vila da Batalha. “Objectivo é não haver gatos sem-abrigo na Batalha”, diz o presidente da câmara.

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Adriano Miranda

O município da Batalha apresentou esta terça-feira, 19 de Novembro, os dois abrigos criados para acolher cerca de três dezenas de gatos abandonados na vila, com o objectivo de controlar esta população e garantir o bem-estar animal. “Esta medida facilita a captura dos gatos para esterilização e integra a política do município de controlo das colónias de gatos existentes”, anunciou o presidente, Paulo Batista Santos.

Com um investimento de “menos de cinco mil euros”, o autarca garantiu que o “objectivo é não haver gatos sem-abrigo na Batalha”, destacando ainda que foram criados dois abrigos na vila para “controlar duas colónias de gatos, cerca de três dezenas que estão identificados”.

Estes espaços vão permitir “alimentá-los com maior facilidade e com qualidade, bem como executar a política de controlo através das medidas sanitárias para que esta população não cresça desmesuradamente”. “O nosso abrigo de gatos na Batalha dá um sinal de que é possível os gatos conviverem no seu habitat natural com as pessoas, sem haver perturbação daquilo que é o bem-estar dos animais. Tivemos a colaboração do município de Almada, que já tem um projecto idêntico, e iremos criar mais abrigos se o processo resultar”, afirmou Paulo Batista Santos.

O veterinário municipal, António Esteves, acrescentou que os abrigos se integram “na campanha de capturar, esterilizar e devolver os animais ao seu habitat”, facilitando assim o controlo do crescimento desta população.

Paulo Batista Santos explicou que serão, sobretudo, cidadãos voluntários que vão cuidar dos gatos, à semelhança do que já sucede actualmente. “Temos cuidadores informais, a quem agradeço muito, que alimentam e sinalizam os animais. Se houver problemas, intervimos. O nosso pessoal também colabora na alimentação.”

O autarca esclareceu ainda que “todos os voluntários municipais são cobertos por um seguro desde que queiram passar da fase de informalidade para a fase formal”, pelo que podem inscrever-se e garantir alguns benefícios “até porque alguns destes animais estão em estado quase selvagem”.

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