A história de um Verão Azul que é cada vez menos uma ilha

Sexta e sábado faz-se a despedida da nona edição do Festival Verão Azul. Durante três semanas, a criação contemporânea andou por Lagos, Faro e Loulé, num Algarve cada vez mais apostado em contrariar uma cultura sazonal.

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Quando, em 2011, a dupla artística Ana Borralho e João Galante se inspirou na mítica série espanhola Verão Azul (que acompanhou qualquer infância vivida na década de 1980) para baptizar o seu festival, partiu de um duplo sentimento de perda. Por um lado, o vazio que tinha significado o fim, em 2002, do Festival X, promovido pelo colectivo teatral O Olho; por outro, a experiência pessoal de Ana Borralho enquanto algarvia, e o que implicara crescer numa região onde o acesso a uma programação regular de artes performativas era uma miragem. Daí que, a vontade de preencher esse vazio deixado pela morte do Festival X, tenha deixado a aboborar em Borralho e Galante um desejo cada vez mais claro de criar um outro momento de encontro entre criadores, a partir de uma perspectiva de experimentação.

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Quando, em 2011, a dupla artística Ana Borralho e João Galante se inspirou na mítica série espanhola Verão Azul (que acompanhou qualquer infância vivida na década de 1980) para baptizar o seu festival, partiu de um duplo sentimento de perda. Por um lado, o vazio que tinha significado o fim, em 2002, do Festival X, promovido pelo colectivo teatral O Olho; por outro, a experiência pessoal de Ana Borralho enquanto algarvia, e o que implicara crescer numa região onde o acesso a uma programação regular de artes performativas era uma miragem. Daí que, a vontade de preencher esse vazio deixado pela morte do Festival X, tenha deixado a aboborar em Borralho e Galante um desejo cada vez mais claro de criar um outro momento de encontro entre criadores, a partir de uma perspectiva de experimentação.