Joacine Katar Moreira: “Sem igualdade não há liberdade nenhuma”

A deputada do Livre chega ao Parlamento determinada a lutar pela justiça social e a sua primeira iniciativa vai ser um projecto de resolução para pôr Aristides de Sousa Mendes no Panteão. Diz que até há pouco tempo, ocupada em sobreviver, não se via como representante de minorias, mas antes como uma privilegiada.

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Daniel Rocha

Convidamo-la a ser fotografada no Salão Nobre da Assembleia da República, por baixo das pinturas alusivas aos Descobrimentos, onde negros e índios são representados de forma subjugada. Joacine Katar Moreira sorri: “Tinha a ideia de fazer isso para as redes sociais”, diz-nos, e promete depois enviar a sua própria legenda. O que faz nestes termos: “No salão nobre da Assembleia da República, contrariando a lógica colonial e a subalternização exposta e institucionalizada do colonialismo e da Escravatura neste espaço”. Nesta entrevista, a doutorada em Assuntos Africanos, activista anti-racista, fala do ódio online e do amor que tem sentido nas ruas desde que foi eleita e anuncia a primeira medida do Livre no Parlamento: um projecto de resolução para dar a Aristides de Sousa Mendes as honras de Panteão Nacional.

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