Nem o Tottenham consegue parar o Liverpool

Numa reedição da final da Champions da época passada, os “reds” ganharam com reviravolta por 2-1 e continuam líderes invencíveis da Premier League.

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Henderson e Salah, os heróis do Liverpool frente ao Tottenham Reuters/PHIL NOBLE

É mesmo para levar a sério a candidatura do Liverpool a um título que já não conquista desde 1990. Neste domingo, os “reds” deram mais uma prova disso mesmo com um triunfo em Anfield sobre o Tottenham por 2-1 em jogo da 10.ª jornada da Premier League inglesa. Não foi nada fácil, mas a equipa de Jurgen Klopp mostrou estofo perante outro dos candidatos e manteve o seu registo de invencibilidade (nove vitórias e um empate em dez rondas), para além de continuar na frente da classificação com uns confortáveis seis pontos de vantagem sobre o Manchester City, também vitorioso nesta ronda (3-0 ao Aston Villa).

Naquela que foi uma reedição da última final da Liga dos Campeões (em que os “reds” levaram a melhor), os londrinos mostraram-se dispostos a quebrar o registo invencível do seu anfitrião, colocando-se em vantagem logo no primeiro minuto, com Harry Kane a encaminhar para a baliza de Alisson, depois de um primeiro remate de Son que foi à trave. O Liverpool reagiu de imediato, mas chocou de frente com um muro na baliza do Tottenham chamado Paulo Gazzaniga, o guardião argentino que será dono do lugar enquanto Lloris estiver lesionado.

A reviravolta acabaria por acontecer apenas na segunda parte. O capitão Jordan Henderson deu o mote aos 52’ e Mohammed Salah, aos 75’, converteu o penálti que deu o 2-1 e deixou as bancadas de Anfield em festa. Com este triunfo, o Liverpool passou a ter 28 pontos em 30 possíveis, sendo os únicos que perdeu “culpa” de um empate há uma semana frente ao Manchester United em Old Trafford. Quanto ao Tottenham, anda bastante longe dos lugares da frente na Premier League, ocupando apenas o 10.º posto e com menos de metade dos pontos (12) do Liverpool.

Se havia equipa desesperada por uma vitória era o Manchester United, que já não conquistava três pontos num único jogo há mês e meio. Mas os “red devils” conseguiram neste domingo acabar com o jejum, triunfando no campo do Norwich por 1-3, uma vitória que funciona como um balão de oxigénio para Ole Gunnar Solskjaer, que não tem tido uma vida nada fácil neste início de época na Premier League. Esta acabou por ser uma vitória relativamente tranquila que começou a desenhar-se cedo, mas os números podiam ter sido bem mais generosos, não tivesse o United falhado dois penáltis.

Scott McTominay colocou o United em vantagem aos 21’, após um cruzamento de Andrés Pereira, mas Marcus Rashford, com o primeiro penálti falhado da tarde, não conseguiu fazer crescer a vantagem dos visitantes. O jovem internacional britânico redimiu-se pouco depois, aos 30’, ao fazer o 0-3, após um passe longo de Daniel James. Ainda na primeira parte, houve tempo para mais um penálti falhado, por Anthony Martial, aos 43’, mas o avançado francês também se redimiu, fazendo o 0-3 aos 73’ após assistência de Rashford. O Norwich ainda amenizou a derrota com um golo de Hernández aos 88’.

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