Portugal tem uma crise de confiança política que abriu portas ao Chega

Sem terem vivido uma crise que parece pôr tudo em causa, como o colapso do sistema político em Itália, ou da economia na Grécia, os eleitores portugueses sentem que as elites não os representam. E o Chega beneficiou desse sentimento.

Foto
O Chega entrou no parlamento português ao obter 1,3% dos votos LUSA/ANTONIO COTRIM

Atrasado, e timidamente, Portugal integra agora a tendência europeia de crescimento da extrema-direita, com a entrada do Chega no Parlamento com um deputado. Mas continua a ser um caso particular: não viveu uma crise sistémica que abalasse os alicerces do sistema partidário, um dos mais resilientes na Europa, e, no entanto, desenvolveu-se um terreno fértil para que emergisse um partido populista de extrema-direita.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 26 comentários