Ilha-casa, um roteiro de arte contemporânea para o Funchal

Há gratidão neste roteiro que celebra o 30.º aniversário da Porta 33, centro de arte contemporânea. É uma forma de (re) descobrir a cidade e de pensar os 600 anos da ilha. 45 criadores foram desafiados.

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João Almeida

Para quase todos, “no princípio era a ilha”, como no verso de José Tolentino Mendonça (n. 1965) sobre a infância de Herberto Helder (1930-2015). Para quase todos, noutro princípio era a Porta 33, centro de arte contemporânea numa rua declivosa do Funchal a que o bom humor deu o nome de Quebra Costas. Para celebrar o 30.º aniversário da Porta, 45 criadores foram desafiados a articular propostas, respeitadoras dos seus percursos artísticos, com a cidade. Formaram aquilo a que o curador Miguel von Hafe Pérez (n. 1967) chamou Ilhéstico, fusão de “ilha” e “doméstico”, alusão a Álvaro Lapa (que através da série de pinturas Campéstico, em 1982, conjugou “campo” e “doméstico”).

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