Costa critica PCP por se pôr fora de solução e admite acordo só com o BE

Socialista põe pressão sobre o PCP e admite acordo só com o BE ou governar à Guterres. Catarina Martins diz que BE negoceia, mesmo que PCP não entre em novo acordo para a legislatura.

Fotogaleria

As cinco reuniões políticas para entendimentos para a formação de uma nova solução de Governo são todas quarta-feira e António Costa, que foi indigitado pelo Presidente da República nesta terça-feira, já sabe que conta com posicionamentos para todos os gostos e que à partida não haverá repetição da “geringonça”. Costa lamenta a decisão do PCP, diz que vai negociar para encontrar solução de estabilidade para a legislatura e desdramatiza uma solução se tiver de ficar a governar sozinho: “Ouvindo os partidos, não nos permite antecipar que se possa dar continuidade” à “geringonça”, disse. Mas haverá “outras formas”, referiu, incluindo acordos “só com parte” da “geringonça” o que “era bom também" ou ficar a governar sozinho. Aí, referiu, também não há preocupações com instabilidade, porque, “é preciso uma coligação negativa de todos contra o PS. É um factor de estabilidade importante para o dia-a-dia da acção governativa”. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As cinco reuniões políticas para entendimentos para a formação de uma nova solução de Governo são todas quarta-feira e António Costa, que foi indigitado pelo Presidente da República nesta terça-feira, já sabe que conta com posicionamentos para todos os gostos e que à partida não haverá repetição da “geringonça”. Costa lamenta a decisão do PCP, diz que vai negociar para encontrar solução de estabilidade para a legislatura e desdramatiza uma solução se tiver de ficar a governar sozinho: “Ouvindo os partidos, não nos permite antecipar que se possa dar continuidade” à “geringonça”, disse. Mas haverá “outras formas”, referiu, incluindo acordos “só com parte” da “geringonça” o que “era bom também" ou ficar a governar sozinho. Aí, referiu, também não há preocupações com instabilidade, porque, “é preciso uma coligação negativa de todos contra o PS. É um factor de estabilidade importante para o dia-a-dia da acção governativa”.